Um Pingo de Cada Vez
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Amor e Severidade
Amor e Severidade
Hoje a palavra amor se tornou um tema exaustivamente utilizado em todas as questões, seja nas reuniões ou em algum meio de comunicação, onde deveria trazer aquela paz, alegria e harmonia; um alimento que viesse a enriquecer nossa vida interior.
Mas por quê? Pelo uso intenso desta expressão, ainda muitos convivem com ansiedade, preocupação e tristeza. Para tentar ilustrar, vamos tomar um pequeno exemplo dos produtores rurais que identificaram um grupo de gafanhotos aqui e ali. Mas ao invés de aplicar certa energia para combater aquela ameaça, por questão de dó, resolveram alimentá-los um pouco mais, e assim conforme cresciam e se multiplicavam, ainda continuavam a alimentá-los, chegando ao ponto em que depois de anos, aquele pequeno grupo se transformou numa verdadeira praga incontrolável, estendendo-se na forma de enormes nuvens aos quatro cantos.
Resumindo: tornaram-se um grande pesadelo para todos, pois uns enfraqueceram e outros se fortaleceram.
Nós distorcemos tanto a palavra Amor, que hoje é empregada para apoiar as fraquezas, cedendo a falsos conceitos, e esquecem os que para atingir uma melhora, uma correção ou uma purificação do ambiente, devemos também ser rigorosos e severos.
Verdadeiro Amor, não é aquele que só traz alegria para outros, mas sim, o que ele mais necessita para o seu próprio bem; pois o Amor e a Severidade deveriam andar sempre juntos.
Nas questões econômicas, os fazendeiros agiriam rapidamente para aplicar todos os recursos para diminuir ou eliminar o efeito dos gafanhotos, mas na questão Espiritual tem ocorrido um grande falhar de todos nós.
Todos os avisos e advertências destinadas a nós, criaturas humanas, que recebemos ao longo de milhares de anos, foram oferecidas com muito amor, mas carregadas com severidade. Devemos repensar na palavra Amor, hoje tão exaustivamente empregada, se já não foi manchada e até deturpada pela indolência espiritual, pela falsa humildade e pela vaidade.
O resultado desta distorção, se observarmos com calma, atinge hoje quase todas as famílias. E sem sairmos do foco, apenas para ilustrar, um pequeno exemplo: as Instituições Educacionais se sobrecarregam com uma preocupação extra. Este grande falhar deixou o caminho livre para o crescimento de vários aspectos negativos de nossos entes queridos. Assim, da oportunidade que nos foi concedida para peregrinar nesta Criação para o próprio desenvolvimento, através do contínuo reconhecimento, trabalhamos para clarificar o manto mais fino ou corpo mais fino, mas acabamos nos emaranhando cada vez mais nos fios do destino desfavoráveis.
Aplicar a severidade com justiça é sinônimo de desejar o melhor ao outro, isto é o verdadeiro Amor. Sendo assim, podemos afirmar que Amor e Justiça são inseparáveis, um atua ao lado do outro.
Escrito por: Yoshio Nouchi.
Os Ensinamentos das Orcas
Os Ensinamentos das Orcas
Moldando-se a Argila
Moldando-se a Argila
Segue o caso de um comerciante, que tem procurado utilizar corretamente o poder da palavra, colaborando assim para moldar as macias argilas. Não contendo a curiosidade, perguntou-lhe quanto conseguia arrecadar por dia. Chegou à conclusão de que ele arrecadava um salário mínimo bruto por mês.
Depois de vários meses, o tal menino deixou de vir. E sem saber se ele mudou de bairro ou de cidade, ficou aquela pergunta até hoje:’ Por onde anda aquele menino?’”.
“Um Senhor resolveu mudar de profissão, pois pretendia recomeçar a vida abrindo um comércio de varejo, após já ter passado a vida em outras profissões.
A primeira surpresa nesta empreitada, foi a quantidade de pessoas pedindo auxílio financeiro e material que visitavam a sua loja. Procurando uma solução, resolveu colocar certas condições para ajudá-los.
Há uns quinze anos atrás, lembrava-se de ter atendido uma criança com idade entre 8 e 9 anos, a qual disse as seguintes palavras:’ Olha, peça para sua mãe fazer algum doce ou salgado, que vocês irão ganhar muito mais. Pode trazer até mim, que comprarei com gosto’. Para surpresa deste Senhor, o menino começou a trazer alguns pacotes de doces, e ele começou a comprar com muito gosto e alegria. Por mais que o senhor desejasse ensinar algumas técnicas de abordagem e venda, esbarrava na sua tenra idade.
Quase todos os meses, ele passava para oferecer os seus doces na loja, e um dia olhou com surpresa do outro lado da rua, onde o seu irmão, de aproximadamente 10 a 11 anos, começou a acompanhá-lo também nas vendas.
Escrito por: Yoshio Nouchi
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